VOLTA AO PALCO DO TEATRO TOBIAS BARRETO

Nessa terça-feira, 13 de abril, o Projeto UM QUÊ DE NEGRITUDE voltou ao palco do TEATRO TOBIAS BARRETO , para fazer a abertura da Aula inaugural do Pré-Universitário SEED, com as seguintes apresentações: ''A Resistência dos negros após serem arrancados de suas terras; O orixá destemido e estratégico: OGUM; e as Yabás , orixás femininas que cada uma com sua beleza encanta qualquer público.

Resistência

Resistência

O negro foi arrancado de sua terra para ser vendido como uma mercadoria. De sua terra ele partiu livre, homem. Aqui ele chegou escravo, um objeto. Apesar de ter se tornado um instrumento dos "brancos" , eles perderam sua personalidade, sua representatividade mas com eles vieram sua cultura , suas lembranças e crenças.

Os tantos anos da historia da escravidão do negro do Brasil atestam acima de tudo, sua resistência, sua organização. A cultura africana sobreviveu graças a fé e a perseverança dos negros que um dia tudo aquilo iria acabar. Aquilo que acredita, que se deseja, é mais forte do que aquilo que se vive. A força se espalhou , o axé cresceu e apareceu na sociedade sob formas de terreiros de candomblé.

Resistência

Candomblé não é uma ceita é uma religião independente do catolicismo. Agora o negro é livre, teve uma história sofrida, dolorosa mas digna de nos dias de hoje fossem respeitadas e não houvesse esse preconceito , pois o negro tem sua religião igual a outra qualquer.

Agora um novo limite, uma nova configuração se instala. O candomblé sobrevive, porque não tenta impor uma verdade absoluta, ao contrário das outras religiões. Diferenciação é conhecimento.

E assim , dançando e cantando é que os negros organizaram e organizam o fragmentado, abrindo canais de expressão entre o ser humano e o sobrenatural, a RESISTÊNCIA movendo a cultura afro.

Ogum

Orixá destemido e estratégico, Ogum é um guerreiro que veio para ser o vencedor de grandes batalhas. Senhor das armas , Deus do ferro e da tecnologia, busca inovações. Irreverente , ele é um Orixá valente e que nunca se abate em uma guerra.

No catolicismo Ogum é representado por São Jorge o santo guerreiro.

Ogum

Ogum na guerra pode perder suas armas mas ainda terá suas mãos pra fazer justiça , ele pode até perder suas armas , suas vestimentas, mas jamais perderá a sua DIGNIDADE DE GUERREIRO, temido por todos ele sempre saíra das batalhas com sua cabeça erguida e nunca se cansa de lutar. Um guerreiro nunca saí ileso da luta

OGUM IÊ , meu pai !!!

As yabás

As Yabás são todas as orixás femininas, mas o projeto teve o privilégio de contemplar e homenagear as Quatro Belas Orixás: Iemanjá , Nanã , Oxum e Iansã. Cada uma com seu jeito, com a sua carícia. Elas conquistam qualquer público com sua beleza, sua naturalidade.

eu vi a lua bela, bela como elas

enfeitadas de Nanãs, Iansãs, Oxuns e Iemanjás ♫

As yabás

Agradecimentos

Um quê de negritude vem através deste agradecer a todos que acreditam no projeto. Agradecemos a DASE e a SEED por nos darem mais uma oportunidade de mostramos nosso trabalho.

Ao corpo de baile: Ana Carla, Bruno Augusto, Camila Joane, Cássia Gabrielle, Catarine Meirelle,Eliane, Jennifer, José Bernardo, Kenizia Teixeira, Lara Ignez, Liliane Guilherme, Louis Charles, Luara Taisa, Marcel Douglas, Michell Rodrigues, Monalisa Viviane, Paula Bispo, Paula Simone, Rawanne caroline, Thamilys.

As mães que compareceram: Jailda , Nilza Zuzarte , Genilza

A Produção: Felipe Alves Santos, Rafael Rezende, Nicolas Magno, Jamisson Bressane e Marlon Tavares

E a principal pessoa que trabalha para que este PROJETO aconteça e cresça cada vez mais,a coordenadora e idealizadora Clélia Ramos que além das responsabilidades com os mesmos tem o papel de amiga e mãe de cada um integrante do grupo.

Obrigado a todos.